quarta-feira, 27 de novembro de 2013

DESCRIÇÃO E AUDIODESCRIÇÃO

   http://www.vercompalavras.com.br/definicoes

Gostei muito do link acima, o qual mostra a definição do que é uma descrição e uma audiodescrição.   
   Podemos nos sentirmos felizes em saber que existem pessoas que se preocuparam para que as pessoas com baixa visão e cegueira possa ter acesso em eventos culturais como: cinema, teatro, concertos, e outras atividades que antes era de difícil acesso ou mesmo impossível.

   Na escola os professores da sala regular e também do AEE poderão usar dessa ferramenta garantindo a participação dos alunos com deficiência visual em diversas atividades, mostrando a eles com palavras e descrevendo tudo que não é possível ver através da visão, mas que pode ouvir, sentir e até mesmo imaginar a cena, tornando prazeroso e significativo.

Sugestões de atividades:
- histórias
- dramatizações
- filmes
- audiolivros
Os principais benefícios do oferecimento da áudio-descrição para as pessoas cegas, por exemplo, incluem:
- [ ] conhecer os ambientes visuais do programa;
- compreender melhor os materiais televisivos;
- sentir-se independente;
- sentir-se igual a uma pessoa sem deficiências visuais;
- sentir satisfação;
Além de beneficiar diretamente as pessoas com deficiência durante eventos, programas ou espetáculos artísticos e culturais, a áudio-descrição tem um alcance ainda maior quando utilizada como ferramenta pedagógica. Para tanto, imaginemos a seguinte cena: um aluno cego vai à escola e, em sua primeira aula do dia, o professor pede aos alunos que abram o livro na página 15 e concentrem-se na análise de gráficos matemáticos.
Apesar de o aluno cego estar inserido numa sala de aula regular, junto com outras crianças com e sem deficiência, são momentos como este que definirão se a metodologia adotada pelo professor e, conseqüentemente, a proposta pedagógica da escola, assumirão ou não uma conduta inclusiva.
O professor inclusivo, ciente de que seu papel como mediador da aprendizagem requer a contemplação das necessidades de todos os alunos, cuidará de áudio-descrever para o aluno cego as informações contidas nos gráficos, tendo para com ele a atenção necessária ao alcance total das informações pretendidas.
Sem uma adequada áudio-descrição por parte do professor, ao aluno, incorrer-se-á no que Lima (1998, p.15-16) já antecipava: mesmo que o professor tenha habilitação para educação especial, ele poderá estar presumindo que a representação que formula para explicação de dada informação ao aluno sem limitação visual seja a mesma que deveria dar ao aluno cego. É possível que seu pressuposto seja de que uma vez verbalizando o exemplo dado à sala, isso bastará à compreensão do aluno cego.
O professor inclusivo poderá lançar mão dos recursos de acessibilidade disponíveis, promovendo oportunidades para a eliminação de barreiras atitudinais entre os alunos, através do estímulo de atividades coletivas de áudio-descrição que envolvam a todos, sensibilizando-os e dando-lhes autonomia para também desenvolverem e se beneficiarem do recurso em conjunto.
Mais significativamente, o professor inclusivo poderá oportunizar a todos os alunos o entendimento de que a áudio-descrição, antes de ser um recurso que beneficia a um ou outro aluno da turma, com essa ou aquela deficiência, constitui-se como um recurso pedagógico que agrega a característica de ser acessível.
Assim, a áudio-descrição pode ser considerada como ferramenta pedagógica de acessibilidade quando a sua aplicação tiver por objetivo:
- minimizar ou eliminar as barreiras presentes nos meios de comunicação que se interponham ao acesso à educação, tais como aquelas presentes no acesso a materiais bibliográficos;
- proporcionar que alunos com deficiência visual, com dislexia e outros tenham acesso aos conteúdos escolares, ao mesmo tempo que o restante da turma;
- permitir que todas as ilustrações, imagens, figuras, mapas, desenhos e demais configurações bidimensionais, presentes nos livros didáticos, fichas de exercícios, provas, comunicados aos pais, cartazes, circulares internas etc., também sejam disponibilizadas através da áudio-descrição;
- zelar pela autonomia, empoderamento e independência dos alunos com deficiência visual e outros usuários do recurso;
- atentar para a descrição de objetos que fazem parte do cotidiano escolar, como a disposição do mobiliário da sala de aula, da planta baixa da escola, da distribuição do acervo na biblioteca, dos espaços de recreação e outros ambientes e produtos de uso comum etc.;
- perceber a transversalidade do recurso, por exemplo, ao estimular que através de uma atividade coletiva de áudio-descrição, durante uma aula de matemática ou de ciências, os alunos possam desenvolver descrições por escrito de tal sorte que as informações ali contidas possam ser aproveitadas nas aulas de língua portuguesa;
- considerar a importância de democratizar as informações e conhecimentos construídos em sala de aula para toda a comunidade escolar, oferecendo este recurso em exposições, mostras, feiras de ciências, apresentações, reuniões de pais e mestres, encontros pedagógicos, aulas de reforço escolar, excursões temáticas, jogos e olimpíadas esportivas, exibição de filmes e nos demais encontros e atividades cuja educação seja o foco;
- reforçar o respeito pela diversidade humana, praticando e divulgando ações de cunho acessível entre os alunos com e sem deficiência;
- atrair parceiros que possam financiar projetos de acessibilidade na escola e a partir dela;
- criar programas e projetos de voluntariado e monitoria que envolvam o público interno da instituição e a comunidade escolar, a fim de capacitar os interessados na temática da áudio-descrição e levar a diante outras iniciativas de acessibilidade;
- promover encontros de formação, reflexão e sensibilização sobre a inclusão social das pessoas com deficiência para professores, funcionários, gestores, alunos e comunidade, fortalecendo a máxima de que a inclusão só poderá ser construída através da perpetuação de práticas acessíveis, ou seja, a partir da eliminação de barreiras tais como as atitudinais e aquelas presentes nos meios de comunicação.
Fonte: extraído de artigo de autoria de Lima, Francisco J (prof DR Universidade Federal de Pernambuco)

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

ATIVIDADES E JOGOS QUE PODERÃO FAVORECER O DESENVOLVIMENTO E A APRENDIZAGEM DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

    Os jogos e atividades lúdicas são intervenções importantes para o desenvolvimento do aluno com deficiência intelectual. Pois através deles os alunos poderão experimentar situações do seu cotidiano, possibilitando a livre expressão e sua interação social.

 Jogo para estimular a leitura, escrita e aprendizagem de conceitos.
Quebra cabeça de formas variadas para desenvolver a atenção, concentração, coordenação motora, e orientação viso-motora

sábado, 14 de setembro de 2013



  SUGESTÕES DE RECURSOS PEDAGÓGICOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
Teclado coberto por colme de acrílico  e órtese moldável
objetivo: eliminar ou diminuir erros de digitação
   A Tecnologia Assistiva é uma á rea do conhecimento e de atuação que desenvolve serviços, recursos e estratégias que auxiliam na resolução de dificuldades funcionais das pessoas com deficiência na realização de suas tarefas.

Tesoura adaptada para facilitar a apreensão dos alunos com dificuldade de coordenação motora fina

domingo, 30 de junho de 2013

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

   O papel do professor do AEE é organizar situações que favoreçam o desenvolvimento do aluno com deficiências. O qual irá produzir materiais didáticos e pedagógicos de acordo com as especificidades dos alunos. Deve também fazer a interlocução com o professor da sala de aula comum, auxiliando e dando sugestões de materiais e atividades para facilitar a aprendizagem do aluno. Outra função é fazer parcerias com outros profissionais (saúde e outros), os quais irão contribuir para que esses alunos vençam as barreiras existentes.
   O AEE complementa e ou/suplementa a formação do aluno com vistas à autonomia e independência na escola comum e fora dela, apoiando o desenvolvimento do aluno com deficiência, devendo ser articulado com a proposta da escola comum, embora suas atividades diferenciem das realizadas em sala de aula do ensino comum
   Para realizar o Plano do AEE, necessita primeiramente fazer o Estudo de Caso do aluno, pois através das informações colhidas pela entrevista com a família, aluno e outras pessoas envolvidas, teremos uma clarificação das ações que serão executadas e também as dificuldades e habilidades do aluno. Desse modo será fácil definir os objetivos a serem alcançados. O professor, portanto precisa ter clareza dos objetivos que deseja alcançar na sala de recursos multifuncional e na sala de aula do aluno, propondo ações em parceria com o professor da sala de aula e estabelecendo período para o desenvolvimento do seu Plano do AEE e por último avalia se está de acordo com a sua realidade e necessidade.
   Após colher reconhecer as habilidades e necessidades do aluno, o professor do AEE irá traçar o seu plano de atendimento, com os objetivos previstos selecionando existentes.
   Na execução do plano do AEE, o professor terá condições de saber se o recurso de acessibilidade proposto promove a participação do aluno nas atividades escolares e também se está coerente para a solução dos problemas. O plano, portanto deverá ser constantemente revisado e atualizado, buscando-se sempre o melhor para o aluno e considerando que cada um deve ser atendido em suas particularidades.


sábado, 25 de maio de 2013

UM BOM ESTUDO Á DISTÂNCIA

 São vários os fatores que influenciarão pra um bom curso a distância. E os textos de José Manuel Moran, mostraram claramente esses fatores. E a educação on line para ser eficaz deverá conter requisitos essenciais para o seu bom funcionamento. E o planejamento, pessoas capacitadas e equipamentos tecnológicos contribuirão bastante para o bom funcionamento dos cursos. Na Educação a Distância o aluno tem grande responsabilidade para que aconteça um bom aproveitamento do curso. “Um bom curso depende muito da possibilidade de uma boa interação entre os seus participantes, do estabelecimento de vínculos, de fomentar ações de intercâmbio”. Quanto mais interação, mais horas de atendimento são necessárias. Uma interação efetiva precisa de ter monitores capacitados, com um número equilibrado de alunos. “Em educação a distância não se pode só “passar” uma aula pela TV ou disponibilizá-la num site na Internet e dar alguns exercícios (Moran Manuel José)”. O curso para ser bom os alunos deverá ter um planejamento no horário, interesse pelas leituras, interagir com os participantes, não deixar dúvidas, e pesquisar sempre que necessário. Novos conhecimentos nos permite melhorar nosso trabalho pedagógico e consequentemente auxiliarão a participação de nossos alunos em sala de aula.

O QUE É ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO?

 Um serviço da educação especial desenvolvido na rede regular de ensino que organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas. O AEE complementa e/ou suplementa a formação do aluno com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. http://www.educacao.saobernardo.sp.gov.br/index.php/institucional/educacao-especial/69-escola/educacao-especial/1668-atendimento-educacional-es

RESOLUÇÃO Nº 4, DE 2 DE OUTUBRO DE 2009 (*)


Art. 1º Para a implementação do Decreto nº 6.571/2008, os sistemas de ensino devem
matricular os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento
Educacional Especializado (AEE), ofertado em salas de recursos multifuncionais ou em
centros de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou de instituições
comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.
Art. 2º O AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno
por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que
eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua
aprendizagem.
Parágrafo único. Para fins destas Diretrizes, consideram-se recursos de acessibilidade
na educação aqueles que asseguram condições de acesso ao currículo dos alunos com
deficiência ou mobilidade reduzida, promovendo a utilização dos materiais didáticos e
pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e
informação, dos transportes e dos demais serviços.
Art. 3º A Educação Especial se realiza em todos os níveis, etapas e modalidades de
ensino, tendo o AEE como parte integrante do processo educacional.
Art. 4º Para fins destas Diretrizes, considera-se público-alvo do AEE:
I – Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza
física, intelectual, mental ou sensorial.
II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um
quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações
sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com
autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da
infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação.
III – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial
elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou
combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.
(*) Resolução CNE/CEB 4/2009. Diário Oficial da União, Brasília, 5 de outubro de 2009, Seção 1, p. 17.